quinta-feira, 5 de março de 2015

PARCERIA ENTRE O (NÚCLEO DE PRODUÇÃO DIGITAL – NPD) E O TEATRO MUNICIPAL DE NITERÓI TRAZ PARA A CIDADE A 9ª MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NO HEMISFÉRIO SUL. CONFIRA.



A 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul, realizada em todas as capitais do país e em mais de mil pontos de exibição espalhados por cidades brasileiras, acontece em Niterói entre os dias 10 e 12 de março. 

Neste ano, um dos pontos de exibição escolhidos pela produção da Mostra, o Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD),  expande o evento na cidade e faz uma parceria com o Teatro Municipal de Niterói, que vai exibir seis filmes brasileiros, com entrada gratuita. Após as sessões haverá debates.

Entre os filmes exibidos estão o clássico “Cabra Marcado Para Morrer”, do premiado documentarista Eduardo Coutinho, e o ganhador do prêmio de melhor filme em 2014, segundo o júri, na Mostra de Cinema de Tiradentes, “A Vizinhança do Tigre”. 

A diretora homenageada nesta edição da Mostra, Lúcia Murat, tem um dos seus mais representativos filmes, “Que Bom Te Ver Viva”, sobre a luta e a tortura vividas por ex-presas políticas durante o regime militar brasileiro, exibido em Niterói.  E na sessão de encerramento, no dia 12, após a exibição do filme “Rio Cigano”, haverá apresentação do Grupo Ônix de Dança Cigana.



SOBRE A 9ª MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NO HEMISFÉRIO SUL.



A 9ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul é realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com o Ministério da Cultura.

A Mostra é uma produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), por meio do Departamento de Cinema e Vídeo, com os seguintes apoios: Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC-RIO), Centro Técnico Audiovisual (CTAv), Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Por meio do projeto Democratizando, são formados pontos de exibição em todo o país que se inscrevem previamente para receber os kits elaborados pela produção da Mostra. Os kits contêm obras que buscam disseminar e fortalecer a educação e a cultura em Direitos Humanos, além de suscitar o debate sobre os Direitos Humanos em âmbito nacional. 

Cineclubes, pontos de cultura, institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, universidades, museus, bibliotecas, sindicatos, associações de bairros, entre outros, são os espaços que abrigarão esta ramificação da 9ª Mostra.

Em Niterói, o Projeto Democratizando será realizado nos dias 10, 11 e 12 de março de 2015, numa parceria entre o Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD) - que é ligado à Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia - e o Teatro Municipal de Niterói.



Page do evento no Facebook: 





Serviço.

9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul.
Quando: De 10 a 12 de março.
Onde: Teatro Municipal de Niterói. 
(Rua XV de Novembro 35, Centro, Niterói - Tel: 2620-1624).

Evento gratuito.




PROGRAMAÇÃO



Dia 10, terça-feira, 15h.



Pelas Janelas.
De Carol Perdigão, Guilherme Farkas, Sofia Maldonado e Will Domingos. 
Brasil, 2014. 35 min. 
Documentário. Livre.

Ao longo de três meses, uma equipe formada por quatro estudantes universitários de Cinema e Audiovisual acompanhou parte dos processos e experiências dos projetos de cinema, educação e direitos humanos “Inventar com a Diferença”, realizado em escolas espalhadas por todo o território nacional, incluindo as Escolas Municipais Sítio do Ipê e Mestra Fininha.

Antes da sessão abertura oficial do evento e relatos de experiência do projeto "Inventar com a Diferença", com diretoras, professores e estudantes das E.M. Sítio do Ipê e E.M. Mestra Fininha.



Dia 11, quarta-feira, 15h.





Sophia.
De Kennel Rógis. Brasil, 2013. 15 min. 
Ficção. Livre.

Na busca por entender melhor o universo de Sophia, Joana, mãe dedicada, passa por belíssimas experiências sensoriais. Uma singela história de amor cercada de poesia visual e sonora.




A Vizinhança do Tigre.
De Affonso Uchoa. Brasil, 2014. 95 min.
Documentário. 12 anos.

Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem (MG). Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam dentro das veias, neste filme dirigido por Affonso Uchoa e vencedor do prêmio de melhor filme pelo júri na Mostra de Cinema de Tiradentes.

Após a sessão debate com a Drª Fátima Ornellas, psicodramatista com experiência em políticas de inclusão de pessoas com necessidades especiais, e  Josemias Moreira Filho e Elielton Rocha. 

Os dois últimos participaram do Projeto Arte Ação Ambiental desenvolvido no Museu de Arte Contemporânea (MAC) e hoje atuam na Plataforma Urbana Digital da Educação – MACquinho, espaço que promove a inclusão digital da comunidade do Morro do Palácio, onde são moradores.


Dia 11, quarta-feira, 19h.


Cabra Marcado Para Morrer.
De Eduardo Coutinho. Brasil, 1984.119 min. 
Documentário. 12 anos.

Em 1964, o CPC da UNE inicia um filme sobre a vida de João Pedro Teixeira, líder da Liga Camponesa de Sapé (Paraíba), assassinado por latifundiários, que inclui uma reconstituição ficcional do evento político que levou a sua morte. 

A viúva de João Pedro, Elizabeth, e outros camponeses participam das filmagens. Mas os trabalhos são interrompidos por conta do golpe militar. Dezessete anos depois, o premiado documentarista Eduardo Coutinho retoma o projeto e vai atrás dos personagens, encontrando Elizabeth na clandestinidade e sem contato com muitos de seus filhos.

Após a sessão debate com o diretor, roteirista e ator Sérgio Santeiro. Professor aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde chefiou o Departamento de Cinema e Vídeo e dirigiu o Instituto de Arte e Comunicação Social, implantando no Instituto os dois canais públicos de televisão de Niterói: a Unitevê (canal universitário) e a TV Comunitária. 

Foi também um dos fundadores da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), vindo a ser presidente da ABD do Rio de Janeiro e da ABD Nacional. Foi um dos batalhadores pela implantação da Lei do Curta nas décadas de 1970-80, e ainda hoje é um dos maiores defensores da volta da aplicação deste mecanismo. 

Em 1989, quatro de seus curtas ("O Guesa", "Viagem Pelo Interior Paulista", "Ismael Nery" e "Encontro com Prestes") foram reunidos pela Funarte em videofonograma da série "Brasilianas" (recentemente relançado em DVD). Atualmente é curador do Cine ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e escreve semanalmente na revista digital Via Política.


Dia 12, quinta-feira, 15h.




Que Bom Te Ver Viva.
De Lúcia Murat. Brasil, 1989. 95 min. Documentário. 16 anos.

Duas décadas depois, oito ex-presas políticas falam, neste documentário de Lúcia Murat, sobre a luta e a tortura vividas durante o regime militar brasileiro e a experiência de ter sobrevivido. Entre os depoimentos, delírios e confissões de uma personagem anônima (interpretada pela atriz Irene Ravache), que reflete sobre o peso de ter sobrevivido lúcida às torturas.


Após a sessão debate com a Profª Maria Felisberta Baptista da Trindade. A educadora é professora Emérita da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde foi coordenadora do curso de Pedagogia e diretora da Faculdade de Educação. 

É pioneira do Partido Comunista em Niterói e ativa militante das lutas sociais, entre as quais a defesa da nacionalização do Petróleo; a criação das Ligas Femininas; a luta pela educação pública; a luta contra o regime ditatorial instalado no Brasil, no período de 1964 a 1985, quando foi presa diversas vezes. Foi ainda secretária municipal de Educação e presidente da Fundação Municipal de Educação (FME) de Niterói.



Dia 12, quinta-feira, 19h.




Rio Cigano.

De Julia Zakia. Brasil, 2013. 80 min. Ficção. 14 anos.
Uma cigana atravessa mundos para salvar sua grande amiga de infância de uma condessa sanguinária no filme dirigido por Julia Zakia.


Após a sessão apresentação do Grupo Ônix de Dança Cigana. Fundado em 2009, o Grupo Ônix atua com a dança cigana de raiz e fusões com outros ritmos como o Flamenco Gipsy, Romanê (dança feita nos acampamentos ciganos), Cabélia (fusão da dança cigana com a dança do ventre) e Rom (dança cigana dos países do leste europeu). 

Os professores e coordenadores do grupo, Vinicius Rocha e Daisy Fernandez, dizem que o objetivo de trabalho do Ônix é difundir a cultura cigana através da dança, utilizando esta arte como forma de acabar com o preconceito que o povo cigano vem sofrendo desde os primórdios. 

Hoje o grupo oficialmente conta com 14 dançarinas, também alunas, que passam por trabalhos de postura e expressão corporal nas aulas que acontecem no Espaço Thereza de Oliveira, no centro de Niterói.




Mais informações:
Miguel Vasconcellos / Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD).
21-99115-4396.


Núcleo de Produção Digital - Niterói / RJ.
Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia.
Secretaria do Audiovisual - Ministério da Cultura.
Rua Visconde de Uruguai 300 - Centro - Niterói - RJ.
(21) 2622 1324.





REALIZAÇÃO E APOIO











APOIO CULTURAL E DIVULGAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO.




Um comentário:

  1. Miguel Vasconcellos - coordenador do NPD - Niterói-RJ.6 de março de 2015 às 21:23

    Obrigado pela divulgação, Alberto! Ficou ótimo!

    Att,

    Miguel Vasconcellos



    Miguel Vasconcellos,
    coordenador do
    Núcleo de Produção Digital - Niterói / RJ
    Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia
    Secretaria do Audiovisual - Ministério da Cultura
    Rua Visconde de Uruguai 300 - Centro - Niterói - RJ

    ResponderExcluir