quinta-feira, 2 de maio de 2024

FESTIVAL MÚSICA VIVA 2024. CONCERTO DE ABERTURA DO FESTIVAL MÚSICA VIVA 2024

 


SEXTA-FEIRA, 03 DE MAIO DE 2024

ÀS 21H

PALCO REAL DO MUSEU DOS COCHES

Museu Nacional dos Coches - Antigo Picadeiro Real

Endereço: Praça Afonso de Albuquerque, 1300-004 Lisboa, Portugal

ENTRADA LIVRE

 

Orquestra Metropolitana de Lisboa.

António de Sousa Dias: Obra em estreia absoluta.

Miguel Azguime: La transfiguration de l’impossible

João Madureira: Greetings

György Ligeti: 3 árias da ópera Mysteries of the Macabre, para soprano e orquestra de câmara (arr. E. Howarth)

Arnold Schoenberg: Concerto para Piano e Orquestra

Camila Mandillo, soprano, José Pedro Ribeiro, piano

Pedro Neves, maestro

 Encomenda da Miso Music Portugal

 

A OML volta a juntar-se ao Festival Música Viva, o mais antigo festival português inteiramente dedicado à criação musical contemporânea, já desde 1992. Na abertura desta edição estreia uma obra de António Sousa Dias, compositor cujo percurso tem vindo a desbravar fronteiras entre a música e as outras artes. Depois, a orquestra dirige-se ao mundo que nos rodeia: com Miguel Azguime, à transfiguração da Humanidade; com João Madureira, ao panorama da composição em Portugal no início deste século. São ainda convidados dois solistas. A voz de Camila Mandillo recupera três árias da ópera Le Grand Macabre de György Ligeti. Ao piano, José Pedro Ribeiro interpreta o único concerto que Arnold Schoenberg dedicou a este instrumento, então numa fase tardia, quando já era cidadão norte-americano.




quarta-feira, 1 de maio de 2024

PALESTRA A IMPORTÂNCIA DO PATROCÍNIO CULTURAL PARA AS EMPRESAS COM FABRIZIO SASSI, NO ROTARY NITERÓI-NORTE

 


Proferida pelo produtor cultural Fabrizio Sassi a convite do Rotary Club Niterói-Norte Distrito 4751 – Presidente Professora Regina Coeli Vieira da Silveira e Silva, em 30 de maio de 2024.

 

Créditos das Fotos:

Compartilhadas pela presidente Regina Coeli da Silveira















 

1º DE MAIO É COMEMORADO O DIA DA LITERATURA BRASILEIRA


Nesta data, que também marca o nascimento do escritor José de Alencar, celebram-se a literatura nacional e seus autores. É dia, portanto, de enaltecer a obra desse autor e também de empreender ações que possam incentivar a leitura de obras nacionais, pois o Brasil possui grandes títulos e autores,

como o homenageado José de Alencar: O Guarani: Senhora, Iracema;

Machado de Assis - Dom casmurro;

Clarice Lispector - A hora da estrela;

Nélida Piñon - A República dos Sonhos;

Dalma Nascimento - Carmina Burana - Magia e questionamento cultural entre tantos outros.

 

Homenagem do Focus Portal Cultural – Alberto Araújo -  Editor



 

EU, AYRTON SENNA DA SILVA. EXPOSIÇÃO IMERSIVA RELEMBRA CARREIRA DE AYRTON SENNA, NO VILLAGE MALL, BARRA DA TIJUCA, RIO DE JANEIRO.



A exposição “Eu, Ayrton Senna da Silva” é um convite para se emocionar com a história do grande ídolo que entrou no coração dos brasileiros muito além das pistas. Com a trajetória contada pelo próprio Ayrton, temos uma viagem sinestésica, composta por 8 espaços temáticos, que percorrem a carreira do ídolo por meio de tecnologias sensoriais e cenários imersivos. 

Senna começa contando sua história, memórias de infância e sua fé inabalável. Em uma das salas é exibido um pouco de quem era o Ayrton fora das pistas, mostrando os seus hobbies e suas paixões. Já mergulhando em sua vida profissional, vemos em detalhes o quanto o kart foi decisivo para sua formação pessoal e como piloto, “a melhor escola que eu poderia ter”, é um dos relatos que você pode ver do piloto. 

Conhecido por seu poder de concentração, ele compartilha seus pensamentos e sua estratégia nas pistas molhadas, mostrando o porquê é conhecido como o “Rei da chuva”, sempre nos lembrando de que suas vitórias não foram apenas uma habilidade nata, mas sim, fruto de muito treino. 

"Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que tenho forças para ir além.” (Ayrton Senna da Silva)

Uma verdadeira viagem pela vida e carreira do lendário piloto Ayrton Senna iniciou no dia 01 de maio de 2024. Há, exatamente, 30 anos da morte do tri campeão e estar exposta no Shopping Village Mall, na Barra da Tijuca.

Conectando a uma narrativa guiada pelo próprio Ayrton, por meio de uma recriação de sua voz usando inteligência artificial e tecnologias avançadas de modelagem 3D, a exposição transporta os visitantes para o universo do tricampeão mundial. Desde suas memórias de infância até sua paixão pela velocidade e seus objetos pessoais, os detalhes da vida do piloto são apresentados de forma cuidadosa.

A exposição já passou pelas cidades  de São Paulo, Porto Alegre e Recife.

A mostra permanecerá no Rio de Janeiro, até o dia 23 de junho de 2024. 

Os horários de visitação são de terça a sábado, das 11h às 22h, e aos domingos e feriados, das 13h às 20h. 

O evento acontece na Área de Eventos do SS1 do Shopping Village Mall, localizado na Avenida das Américas, nº 3.900, na Barra da Tijuca. 

Os ingressos para a exposição custam quarenta e cinco reais, inteira e vinte e dois reais e cinquenta centavos, meia entrada e podem ser adquiridos online.

A classificação etária é livre, no entanto, menores de 14 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

 

SERVIÇO:

 

Eu, Ayrton Senna da Silva

Período: 01 de maio a 23 de junho de 2024

Endereço: Shopping Village Mall - Av. das Américas, 3900 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22640-102

Local: Área de eventos do piso SS1

 

 


AYRTON SENNA, É DO BRASIL! SÉRIE SOBRE AYRTON SENNA, NA NETFLIX


No dia 1º de maio de 1994, o Brasil e o mundo acompanharam atônitos ao fatídico momento em que Ayrton Senna, tricampeão mundial de F1, bateu em uma mureta a mais de 200 Km/h ao passar reto pela curva Tamburello, considerada uma das mais perigosas, no GP de San Marino, em Ímola, na Itália. Após a batida, as imagens de televisão mostraram Senna sendo atendido pela equipe médica e, posteriormente, sendo resgatado por helicóptero. Momentos depois, o primeiro boletim médico sacramentou: o piloto e ídolo brasileiro teve morte cerebral. 


Teaser sobre Ayrton Senna, é do Brasil!

A produção da Netflix com o ator Leone Gabriel no papel do piloto brasileiro deve estrear no segundo semestre. O primeiro teaser mostra um pouco mais da série que vai contar a trajetória da vida profissional e pessoal do lendário piloto brasileiro. A série ainda não possui uma data específica de estreia, mas a Netflix confirma que a produção entra em seu catálogo ainda este ano, o que deve ocorrer no segundo semestre. 

A série Senna, da Netflix, que vai contar a história de Ayrton Senna, um dos maiores ídolos brasileiros, mostra o ator Gabriel Leone caracterizado como o piloto brasileiro da Fórmula 1 que ganhou três títulos da categoria.

Na descrição do teaser, a sinopse da série diz: Depois dele, o Brasil nunca mais foi o mesmo. Senna é uma minissérie de ficção inspirada na história de vida, incrível carreira e nos relacionamentos familiares do maior piloto de F1 de todos os tempos. 

DIREÇÃO E ELENCO DA SÉRIE SENNA

Senna vai contar com direção de Vicente Amorin, em uma produção em parceria com a Gullane, a Netflix e a Senna Brands.

A produção terá dois idiomas; o inglês para retratar as experiências do piloto no exterior, e o português quando for mostrada a sua trajetória no Brasil. 

Além de Gabriel Leone no papel principal, o elenco tem nomes de peso como Alice Wegmann, Camila Márdila, Christian Malheiros, Gabriel Louchard, Hugo Bonemer, Julia Foti, Marco Ricca, Pâmela Tomé e Susana Ribeiro. 

Junto ao elenco brasileiro, também foram escalados atores estrangeiros para a série, entre eles, nomes como Kaya Scodelario, Matt Mella, Arnaud Viard, Joe Hurst, Johannes Heinrichs, Keisuke Hoashi, Leon Ockenden, Patrick Kennedy, Richard Clothier, Steven Mackintosh e Tom Mannion.

***

Gabriel Leone - Ayrton Senna. Conhecido por seu personagem "Gui" em Verdades Secretas da TV Globo, o ator foi o escolhido para interpretar o tricampeão da Fórmula 1.

Pâmela Tomé – Xuxa. A Atriz de "Malhação" e "Orgulho e Paixão", Pâmela ficou encarregada de dar vida a Xuxa. 

Julia Foti - Adriane Galisteu.  Conhecida pelos personagens na comédia Vizinhos, da Netflix, e na novela Novo Mundo, a atriz vai interpretar a apresentadora, que namorava Ayrton à época do acidente.

Hugo Bonemer - Nelson Piquet. O ator, que já viveu o papel do personagem-título em "Ayrton Senna, O Musical", dessa vez vai viver o adversário do piloto. 

Gabriel Louchard - Galvão Bueno - Ator e humorista, ele é conhecido do grande público por comandar o quadro Câmera Kids, no Fantástico da TV Globo e competir no Super Chef Celebridades.

 

Camila Márdila - Vivianne Senna. Interpretando a irmã de Senna, a atriz que participou do filme Que Horas Ela Volta? em 2015, da minissérie Justiça e da novela Amor de Mãe, ambas da TV Globo.











 

terça-feira, 30 de abril de 2024

MARCIA DE MORAES EXPÕE MAIS DE 30 OBRAS INÉDITAS NO INSTITUTO ARTIUM

 


A mostra Ponto de Osso fica em cartaz de 26 de maio a 18 de agosto de 204. A entrada é franca.

No dia 26 de maio de 2024, o Instituto Artium de Cultura inaugura a exposição Ponto de Osso, com mais de 30 trabalhos inéditos da artista plástica Marcia de Moraes, concebidos especificamente para a arquitetura do Palacete Stahl. 

A exposição, que ocupa tanto as salas quanto o jardim, estará aberta ao público de 26 de maio a 18 de agosto de 2024, com entrada gratuita.

Os 30 desenhos que ocupam a área interna do espaço expositivo foram concebidos especialmente para esta montagem. Todos os trabalhos têm 2,80 de altura e, lado a lado, somam dez metros de comprimento, numa composição sequencial e políptica. "No caso dos desenhos desta exposição, escolhi ocupar os espaços delimitados por umas molduras douradas que fazem parte da arquitetura da casa, criando todos os desenhos especialmente para este lugar. É, portanto, um site specific. Comecei aos poucos, da esquerda para a direita ocupando a parede de 9 metros do meu ateliê, como se fosse um grande e único desenho, que no Artium, se desmembra e ocupa os espaços demarcados. Eu quero que o espectador perceba que os desenhos têm uma continuidade, que formam um corpo único", detalha a artista Marcia de Moraes.

Além dos desenhos, a artista também concebeu uma instalação em madeira para ocupar uma sala inteira e esculturas em cerâmica para o jardim do palacete. O título da exposição, Ponto de Osso, nasce em referência a este universo da cerâmica, ao momento em que a argila seca e não é mais possível modelá-la. "Ela se torna um osso. Para mim, isso se relaciona totalmente com os desenhos, pois, diferente da pintura, o desenho não me deixa sobrepor cores, e nem consigo apagar o que pinto com lápis de cor, ou seja, o que é feito se torna seco como a argila, não há como arrumar aquilo que não se gosta, apenas improvisar e aceitar. E isso também pode ser encarado como uma metáfora da vida, pois há sempre situações que vivemos e que não podemos alterar, apenas lidar com as consequências. Os meus trabalhos são sempre muito auto referentes, são mesmo comentários acerca daquilo que vivo, que me circunda. Nesta exposição sinto que os trabalhos estão mais vorazes, parecem famintos pelo espectador, espero que o visitante se sinta abraçado ou engolido", completa. 

SOBRE A ARTISTA 

Marcia de Moraes nasceu em São Carlos, SP, 1981 é uma artista brasileira baseada em São Paulo. É reconhecida por suas criações que combinam desenhos com lápis de cor, resultando em obras visualmente dinâmicas e expressivas. Ela explora a transformação constante em seus trabalhos, utilizando dípticos e Polípticos para expandir as possibilidades de suas composições além dos limites do papel, e ocasionalmente incorporando elementos tridimensionais em suas esculturas de cerâmica. Marcia possui formação acadêmica em Artes pela Unicamp e tem uma extensa lista de exposições individuais e coletivas, como A Terceira, no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2021; além de residências artísticas e prêmios em seu currículo, como o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, São Paulo e o Pollock-Krasner Foundation Grant, Nova York, EUA.

SOBRE O INSTITUTO ARTIUM DE CULTURA

O Instituto Artium ocupa um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo e reconhecido como patrimônio histórico. Construído para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, em 1921, o casarão passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos, de 1940 a 2007. A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.

Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019, passou por um minucioso trabalho de restauro, revitalizando jardins e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre atualmente um plano de atividades que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.

SERVIÇO

Ponto de Osso - Marcia de Moraes

Instituto Artium de Cultura

Endereço: Rua Piauí, 874 - Higienópolis, São Paulo - SP - Brasil - 01241-000

Período expositivo: 26 de maio a 18 de agosto de 2024.

Horário de funcionamento:

Quarta a sexta de 12h às 18h

Sábados e domingos: 10h às 18h.

Segundas e terças: fechado.

Entrada gratuita 









PINACOTECA DE SÃO PAULO REALIZA A MAIOR EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL DE J. CUNHA, EXPOENTE BAIANO DO TROPICALISMO.

 

A exposição “J. Cunha: Corpo tropical” olha para os 60 anos de carreira do artista; com a mostra, Pinacoteca quer fazer ajuste de contas com a história ao expor o universo do artista, uma das mentes criativas por trás do bloco baiano Ilê Aiyê durante 25 anos. 

A partir de 04 de maio até o dia 29 de setembro de 2024 a Pinacoteca de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta uma retrospectiva de J. Cunha, Salvador, 1948, a maior já realizada em sua carreira. 

Com cerca de 300 itens, entre pinturas, desenhos, cartazes, estampas, objetos e documentos, “J. Cunha: Corpo tropical” apresenta a trajetória do artista, acompanhando seus percursos pela Bahia, onde nasceu e vive até hoje, e sua projeção nacional e internacional. Localizada no quarto andar da Pina Estação, a mostra enfatiza o caráter experimental, a diversidade das linguagens e o compromisso político do artista e de sua obra. 

Como ponto alto está a obra Códice, 2011-2014, um painel de três por sete metros que nunca foi exposto em São Paulo e apenas três vezes apresentado ao público de forma completa. Trata-se de uma pintura realizada ao longo de quatro anos, reunindo 525 símbolos por meio dos quais Cunha cria um panteão de divindades afro-brasileiras. Essa é também a primeira vez em que se vê um número expressivo de projetos de cenografia do artista que, por décadas, foi um ativo colaborador do Teatro Castro Alves, em Salvador. Na mostra, são apresentadas também algumas obras inéditas dos anos 1970, além de um expressivo conjunto de tecidos estampados para o Ilê Aiyê, produzidos entre os anos 1980 e 2000. 

J. Cunha é um artista tropicalista. Isso o levou a experimentar diversos meios e linguagens, sempre pensando em maneiras de tornar sua arte verdadeiramente popular. Criou dezenas de cartazes, gravou filmes, fez vitrines de loja e capas de disco, até encontrar no carnaval uma forma de exercitar seu espírito irreverente. Em 1980, concebeu o logo do Ilê Aiyê, bloco afro que havia sido fundado poucos anos antes por jovens do bairro do Curuzu, na periferia de Salvador, sob a vigilância da Yalorixá Mãe Hilda Jitolu, importante liderança religiosa da cidade. A partir dali, o artista criou estampas que, por 25 anos consecutivos, vestiram os frequentadores do bloco, cuja tônica era (e segue sendo) aliar a valorização da beleza negra à história da contribuição negra para as culturas do mundo. Cunha também elaborou elementos decorativos para diversos carnavais e festas populares de Salvador. 

No início da carreira, ele foi bailarino e pouco a pouco, passou a atuar também nas áreas de cenografia e figurino das companhias com as quais colaborava. Nos anos 1970, participou da Pré-Bienal de São Paulo, que aconteceu no Recife, e da Bienal Latinoamericana de São Paulo, quando fez os elementos cenográficos e os figurinos da segunda encenação do espetáculo Aos pés do caboclo, de Lia Robatto. Nesse momento, ao ganhar o espaço público, ele faria uma manobra radical em sua carreira, alimentando um interesse que culmina em sua entrada no Ilê Aiyê. Cunha, no entanto, nunca deixou de pensar e de operar como pintor. Mesmo quando precisou criar estampas que vestiriam mais de 3 mil pessoas dançando em cortejo pelas ruas, era na cor, na linha e na composição que ele pensava. Essa inclinação nunca se arrefeceu: até hoje, momento em que o artista dedica-se a projetos de painéis e equipamentos monumentais, é como pintura que tudo nasce. 

Próximo de completar exatos 60 anos de carreira, J. Cunha recebe sua maior exposição individual. “Dentro das minhas imagens e memórias ao longo do tempo, penso que estou convivendo com um grupo de pessoas e instituições que elevam a questão da cultura brasileira presente em meu trabalho. Para mim, trata-se de um reconhecimento do que eu produzi ao longo destes anos”, diz o artista. 

Nas palavras do curador Renato Menezes, “a Pinacoteca adquiriu recentemente Paulicéia Diva-Irada (2021), uma obra do artista para o acervo do museu. Sua entrada tardia em nossa coleção diz mais sobre as lacunas de nosso acervo do que sobre sua importância. Por isso, considero que esta exposição estimula um ajuste de contas com a história, reconhecendo em Cunha sua energia criativa singular, candente há pelo menos 60 anos, animando uma das carreiras mais prolíficas da arte brasileira atual.” 

Menezes ressalta ainda que vida e obra de J. Cunha são indissociáveis e evoca um exemplo concreto: “Trata-se de um raro caso de artista que foi dançarino e que idealizou figurinos para espetáculos. Quando ele concebe um figurino para um espetáculo de dança, ele não o faz de maneira técnica, seguindo manuais de figurinos ou costumes, mas a partir de sua própria experiência cênica como bailarino, como alguém que conhece as possibilidades oferecidas pelo palco. J. Cunha é um artista da experiência empírica, do corpo a corpo.”

SOBRE A EXPOSIÇÃO 

A exposição se divide em três partes, organizadas de maneira cronológica: 

Parte 1: “Made in Brasil” (na entrada desta sala, o “s” está grafado de maneira invertida, tal como o artista fazia em suas pinturas dos anos 1970). Neste momento vemos o início da carreira do artista, dividido entre a pintura e a dança, preocupado em refletir sobre o Nordeste e em criticar o avanço do capitalismo e a perda das identidades locais. Vemos sua atuação junto ao Etsedron, grupo contracultural que se propunha pensar um Nordeste às avessas, como o próprio nome do grupo sugere – Etsedron é “Nordeste” ao contrário.

Parte 2: “Passar por aqui”. Neste momento são apresentados os 25 anos seguintes de sua carreira, dos anos 1980 a 2005, período marcado pelo aprofundamento de sua atividade gráfica, tanto sobre cartazes quanto sobre tecidos. Na parte central desta sala, foi criado um sistema de painéis que evocam a forma de um búzio da costa, elemento muito recorrente em sua obra. No centro do búzio, suas pinturas em formato doméstico; fora dele, projetos de cenografia e materiais gráficos produzidos para o Ilê Aiyê dão conta de mostrar a versatilidade de um artista que sabe muito bem trabalhar em diferentes escalas, tanto em termos de tamanho quanto de produção. 

Parte 3: “Neobarroco Afro-pop”. Nesta última parte, é apresentada a fase mais madura do artista, desde os anos 2000 até os dias atuais. Sua pintura ganha escala, sua atenção volta-se para os grafismos caboclos, ícones pop e símbolos do cangaço. Pinturas monumentais e projetos de monumentos dialogam frontalmente. Nesta sala aparece também seus interesses nas expressões do catolicismo popular e nos símbolos e ferramentas dos Orixás, que figuram, por exemplo, no Códice, obra que encerra a exposição. 

SOBRE J. CUNHA 

Nascido na Península de Itapagipe, em Salvador, em 1948, José Antônio Cunha ingressou no curso livre da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia aos 18 anos de idade. Foi cenógrafo e figurinista do grupo folclórico Viva Bahia, colaborou com o Balé Brasileiro da Bahia, Balé do Teatro Castro Alves e, durante 25 anos, assinou a concepção visual e estética do bloco afro Ilê Aiyê, além de decorações dos Carnavais de rua de Salvador. Artista plástico, designer gráfico, cenógrafo, dançarino e figurinista, Cunha participou de bienais, integrou exposições coletivas e realizou mostras individuais nos Estados Unidos, na África e na Europa. 

SOBRE A PINACOTECA DE SÃO PAULO 

A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais em seus três edifícios: a Pina Luz, a Pina Estação e a Pina Contemporânea. A Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo. 

SERVIÇO 

J. Cunha: Corpo Tropical

Período: 4 de maio a 29 de setembro de 2024

Curadoria: Renato Menezes

Edifício Pina Estação

Endereço: Largo General Osório, 66, Santa Efigênia

O edifício da Pina Estação se localiza no Complexo Cultural Júlio Prestes, conectado com a Sala São Paulo e a São Paulo Escola de Dança e se beneficia de fácil acesso com a linha de trens da CPTM/Metrô Luz.

De quarta a segunda, das 10h às 18h, entrada até 17h.

Gratuitos aos sábados - trinta reais, inteira e quinze reais, meia-entrada, ingresso único com acesso aos três edifícios - válido somente para o dia marcado no ingresso.

 









CONVITE DO ROTARY CLUB NITERÓI-NORTE DISTRITO 4751 PARA A PALESTRA "A IMPORTÂNCIA DO PATROCÍNIO CULTURAL PARA AS EMPRESAS" QUE SERÁ PROFERIDA PELO PRODUTOR CULTURAL FABRIZIO SASSI



DATA: 30 de abril de 2024 - terça-feira

HORÁRIO: 20h30min

LOCAL: Casa da Amizade

ENDEREÇO: Rua Murilo Portugal, 1130

Charitas, Niterói, RJ.

 

A Presidente do RC Niterói Norte, Regina Coeli Vieira da Silveira e Silva, tem a honra de convidar você, familiares e amigos para uma reunião Zoom agendada. 

Tópico: A Importância do Patrocínio Cultural para as Empresas.

Horário: 30 de abril de 2024, terça-feira, às 20h

Palestrante Fábrizio Sassi 

 

Entrar Zoom Reunião

https://us02web.zoom.us/j/88666619872?pwd=WGNJejRia1ZlUFVMK1hKSGczN05qUT09

 

ID da reunião: 886 6661 9872

Senha: 391945




 

ITAPUCA, O MUSICAL. A HISTÓRIA DE UM AMOR PROIBIDO QUE CELEBRA INSÍGNIA DA CIDADE DE NITERÓI

 

Com elenco formado por artistas indígenas, negros, pardos e brancos, cuja seleção contou com a participação de mais de 80 inscrições, e tem na sua essência a diversidade que formou a população brasileira, “Itapuca O Musical” contará a história de um amor proibido de um jovem escravizado e uma indígena, que, encurralados, pedem ao deus Tupã, entidade da mitologia tupiguarani que seu amor seja eternizado. Roteiro de Marllos Silva, músicas de Elton Towersey e produção da Scuola di Cultura. 

Em 1970, para celebrar os 397 anos da cidade de Niterói foi encenado um balé sobre essa história, também inspirado em um conto de 1944 chamado “A LENDA” do cronista Alvarus de Oliveira, publicado na revista “O Malho”, momento que se eternizou a lenda de Jurema e Kaub.    

A produção conta com mais de 50 profissionais. Uma equipe criativa experiente formada por profissionais de larga experiência em teatro musical como Marllos Silva, pela primeira vez atuando em um espetáculo em Niterói, Marllos é ator, diretor, iluminador e produtor, idealizador do prêmio Bibi Ferreira, o maior prêmio de teatro musical do Brasil, e está passando uma temporada na cidade se dedicando ao espetáculo. A direção vocal é de Thalysson Rodrigues, A Cor Purpura, Beeltlejuice, entre outros e coreografia é concebida por Victor Maia coreógrafo, ator, bailarino e diretor teatral, Na rua na chuva na Fazenda, As metades da Laranja, e muitos outros. O designer de som é assinado pelo multipremiado Gabriel D’Angelo e Paulo Altafim, já o desenho de luz pelo também multipremiado Felicio Mafra. Fernando Ocazione e Sandro Okroá assinam o visagismo do espetáculo.   

Tendo na composição das músicas Elton Towersey – Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Letra e Música em 2018, que compôs músicas especialmente para cada ator do espetáculo Itapuca, O Musical, levando em conta as características vocais de cada participante. Ney Madeira que trabalha em parceria com Dani Vidal na criação dos figurinos. A cenografia é assinada por Diego Ramos, e a assistência de direção de Gabriel Demartine. Uma equipe com larga experiência em musicais fora da cidade que agora retornam para realizar a sua arte na cidade.   

O elenco é encabeçado pelos estreantes Yasmin Pellerano, Jurema de Belém do Pará e o carioca Pedro Madeira, Kaub, que também conta com o retorno aos palcos niteroiense da atriz e cantora Giovanna Sassi no papel de Maria Antonieta, depois de uma longa temporada de sucesso em São Paulo com o musical Kafka e a Boneca.  

O espetáculo “Itapuca, O Musical” escalou três atores indígenas que possuem laços com as aldeias Macuxi, RO, Marakanã, Rio e Xukuru, Pernambuco para fazerem parte do elenco. São eles:  Dario Jurema, Morubixaba Itanhyã, Henrique Patuá, Taynã e a experiente Jana Figarella, Aryia) que atuou em diversos musicais como Cassia Eller e Por Elas entre outros. Completam o elenco Caio Passos, João Gomes, Gabi Deolinda, Jecotyara, Pablo Marcel, Gonçalo e Rodrigo Rangel, Honorio.   

O espetáculo tem consultoria do acadêmico José Ribamar Bessa, Jornalista. Antropólogo. Historiador. Foi professor na Pós-Graduação da UNIRIO em Memória Social e coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas na UERJ. Autor e organizador de mais de 20 livros, incluindo Rio babel: a história das línguas na Amazônia com mais de 1.500 crônicas publicadas em seu blog www.taquiprati.com.br   

  

O espetáculo é a maior produção de teatro musical concebida originalmente na cidade de Niterói. Realizado através do incentivo da Prefeitura Municipal de Niterói e da Secretaria Municipal das Culturas, SMC, por meio do Edital Niterói Fomenta Niterói de Incentivo Fiscal SMC 02/2023 e faz parte das comemorações dos 450 anos da cidade. Aliás, Niterói é a única cidade do país fundada por um indígena, o Araribóia.

  

FICHA TÉCNICA  

Realização: Scuola di Cultura  

Roteiro: Marllos Silva / Músicas: Elton Towersey  

Letras: Elton Towersey e Marllos Silva  

Direção: Marllos Silva  

Direção Vocal: Thalysson Rodrigues / Coreografia: Victor Maia

Designer de Figurinos: Dani Vidal, Ney Madeira e Ateliê Fio Criativo  

Designer de Cenografia: Diego Ramos / Designer de Luz: Felício Mafra (Russinho)  

Designer de Som: Gabriel D’Angelo e Paulo Altafim  

Microfonista: Raquel Brandi / Visagismo: Fernando Ocazione

Adereços: Aldeias Céu Azul, Mata Verde Bonita e Marakanã 

Grafismos Indigenas: Sandro Akroa  

Arranjos canções: Elton Towersey  

Arranjos Underscore: Thalysson Rodrigues   

Assistente de direção: Gabriel Demartine  

Elenco: Yasmin Pellerano, Pedro Madeira, Giovanna Sassi, Dario Jurema, Henrique Patuá, Caio Passos, Jana Figarella, Gabi Deolinda, Pablo Marcel, Rodrigo Rangel e Léo Araujo. 

Contrarregras: Barbara Tovar, Eric Fernandes, Vitor Tedesco, Julio Alfradique e Dani Dutra 

Produtora de Elenco: Gabriela Ferrara  

Gerenciamento mídias sociais: Ana Clara Ribeiro

Videomaker: Ana Luiza Enéas

Camarins: Indiana Brasil e Allan Domingos  

Consultoria: José Freire Bessa e Alberto Guarani  

Desenvolvimento de guia educativo: Priscila Aquino  

Intérprete em Libas: Kai Lopes e Alex Sandro Lins  

Fotografia: Ramon Costa e Luísa Rossi 

Produção: Juliene Pontes e OrangoTango produções  

Produção administrativa: Gustavo Portella