A
CHAMA DA JUSTIÇA: JORGE FERNANDO LORETTI
Em
Niterói, a luz primeira,
Em
vinte e quatro, o sol nascia.
Jorge
Fernando Loretti, a quimera,
No
direito, a alma que se guia.
Nos
bancos da faculdade, a lei abraçou,
Em
quarenta e sete, o diploma a brilhar.
Na
OAB e IAB, a ética selou,
A
justiça, seu farol a guiar.
Desembargador,
em setenta e nove, ascendeu,
No
TJ-RJ, a toga vestiu.
Câmaras
cíveis, com zelo regeu,
Seu
legado, na história se esculpiu.
No
biênio noventa e um, a liderança,
No
Conselho, a voz ecoou.
Na
AMAERJ, a esperança,
No
judiciário, a chama que restou.
No
TRE-RJ, a democracia,
Com
lisura, a eleição a guiar.
Professor,
a sabedoria,
Na
UFF, o saber a semear.
Nas
letras, a paixão floresceu,
Na
AFL e ANL, a cultura a exaltar.
Em
dois mil e vinte e quatro, o céu se abriu,
"Cem
anos Loretti", a memória a honrar.
No
TJ-RJ e EMERJ, a homenagem,
Livros
e exposição, a vida a contar.
Jorge
Loretti, a eterna mensagem,
Justiça,
sabedoria, a inspirar.
©
Alberto Araújo
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A trajetória de JORGE FERNANDO LORETTI, um homem que suplantou as fronteiras do Direito e da Justiça, é um legado de sabedoria, integridade e paixão pelo conhecimento.
Nascido em 25 de agosto de 1924, sua vida foi marcada por uma dedicação incansável ao serviço público e à busca pela excelência.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói em 1947, Loretti trilhou um caminho de notável relevância no cenário jurídico brasileiro. Sua atuação como membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) demonstrava seu compromisso com a defesa dos princípios da justiça e da ética profissional.
Sua ascensão ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em 1979 foi um reconhecimento de sua competência e idoneidade. Ao longo de 17 anos, presidiu a 5ª Câmara Cível e o 4º Grupo de Câmaras Cíveis, além de integrar o Conselho da Magistratura, deixando sua marca na história do Judiciário fluminense.
A presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro no biênio 1991-1992 e sua participação no Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Justiça e na Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) evidenciam sua liderança e capacidade de articulação em prol da melhoria do sistema judiciário.
Sua atuação no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, onde exerceu a presidência de 1989 a 1991, demonstra seu compromisso com a democracia e a lisura dos processos eleitorais.
Além de sua atuação no Judiciário, Loretti dedicou-se ao ensino como professor titular do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, transmitindo seu conhecimento e inspirando futuras gerações de juristas.
Sua paixão pela cultura e pelo saber o levou a integrar a Academia Fluminense de Letras (AFL) e a Academia Niteroiense de Letras, nessa Instituição ocupou a Cadeia 10 patronímica de Oscar de Macedo Soares enriquecendo o cenário intelectual do estado sucedendo o acadêmico Guaracy de Albuquerque Souto Mayor.
SUA TRAJETÓRIA É MARCADA POR UMA SÉRIE DE CONQUISTAS NOTÁVEIS
Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói em 1947, integrou o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Alçado ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro em 1979, presidiu a 5ª Câmara Cível e o 4º Grupo de Câmaras Cíveis, além de integrar o Conselho da Magistratura.
Presidiu o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) no biênio 1991-1992, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) de 1989 a 1991 e a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) de 1994 a 1995.
Foi professor titular do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), membro do Conselho Universitário de Ensino e Pesquisa e diretor do Centro de Estudos Sociais Aplicados da UFF.
Integrou a Academia Fluminense de Letras (AFL) e a Academia Niteroiense de Letras, demonstrando seu apreço pela cultura e pelo conhecimento.
Loretti dedicou sua vida ao serviço público, à educação e à cultura, falecendo em 13 de maio de 2016.
A Praça César Tinoco, localizada no bairro do Ingá, em Niterói, foi palco de um evento histórico em 05 de março de 2020, a inauguração de um monumento em homenagem ao jurista, acadêmico e desembargador Jorge Fernando Loretti. A iniciativa, promovida pela Prefeitura de Niterói, busca eternizar a memória de um homem que, apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, escolheu Niterói como lar e onde faleceu em 13 de maio de 2016, aos 91 anos. O busto de bronze, esculpido pelo renomado artista plástico niteroiense Rodrigo Pedrosa, foi encomendado pela Fundação de Arte de Niterói (FAN) e instalado na praça como um tributo à sua trajetória e legado.
Em 2024, ano em que completaria 100 anos, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e a Escola da Magistratura do Estado (EMERJ) homenagearam sua memória com a inauguração de uma coleção de livros que pertenceu ao magistrado e uma exposição sobre sua vida, intitulada "100 anos Loretti: o homem dos Três Poderes".
O legado de Jorge Fernando Loretti transcende o tempo, inspirando a todos que buscam a justiça, a sabedoria e a excelência no serviço público.
Jorge Fernando Loretti foi um homem que dedicou sua vida à justiça, à educação e à cultura, deixando um legado que continua a inspirar e a iluminar o caminho para as futuras gerações.
Editorial
Alberto
Araújo
Focus
Portal Cultural